São Paulo
terá usina solar ligada à rede elétrica
O projeto, desenvolvido pela USP e
pela Companhia Energética de São Paulo, será implantado no Parque Villa Lobos e
pretende testar a capacidade de geração da capital
Serão
instalados 2.500 painéis solares fixos para a criação da mini usina no Parque
Villa Lobos
São Paulo - A Secretaria de
Energia assinará nesta semana uma ordem de serviço de R$ 13,3 milhões para a
construção da primeira usina solar ligada à rede elétrica de São
Paulo.
O projeto, desenvolvido pela
USP e pela Companhia Energética de São Paulo (Cesp), será implantado no Parque
Villa Lobos e pretende testar a capacidade de geração da energia fotovoltaica
da capital.
Em uma área de 10 mil metros
quadrados que será anexada ao Parque, serão instalados 2.500 painéis solares
fixos para a criação da mini usina. O empreendimento, com capacidade de 500
quilowatts, ajudará os pesquisadores a formar uma base de dados mais apurada
sobre o potencial de irradiação e a produção deste tipo de energia na cidade.
"A ideia é que estas
informações fiquem à disposição de pesquisadores que fazem estudos neste área.
Além disso, será possível avaliar com mais precisão como a energia solar se
integra à rede normal de energia elétrica", afirma o engenheiro Rafael
Herrero Alonso, do Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI).
Responsável pela formatação do
projeto, que terá duração de três anos, Alonso afirma que, com a usina, será
possível ampliar o conhecimento já existente a partir do Atlas Solarimétrico do
Brasil, divulgado em 2000. A usina estará interligada à rede pelo sistema Smart
Grid, operado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que faz uma
compensação automatizada de energia conforme a demanda.
Os painéis no Parques Villa
Lobos fazem parte das 18 propostas de empresas do setor elétrico aprovadas no
ano passado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) com o objetivo de
tornar a energia solar economicamente viável no País, em investimentos que
chegam a quase R$ 400 milhões. A intenção é de reduzir a um terço o custo de R$
300 por megawatt/hora atuais da energia de origem fotovoltaica - a R$ 100,
estaria no mesmo patamar da energia eólica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário